Afonso do Paço | A Vida Militar no Cancioneiro Popular Português

“Muitos ramos do folclore português têm sido versados por estudiosos mas, que nós saibamos, o capítulo das coisas militares não tem merecido obra de vulto (…)
Por nossa parte publicamos as gírias e os adágios e rifões.” da introdução

 “ O Tenente-Coronel Afonso do Paço, arqueólogo de indiscutível renome, também é um etnólogo de real merecimento, como tem provado em alguns trabalhos de maior interesse, particularmente no capítulo das coisas militares (...) Pude, assim auscultar a alma do nosso povo ingénuo e simples, e verificar, através das trovas, o suplício que era para os rapazes o assentar praça. Confesso que me impressionaram desagradavelmente algumas quadras, pelo tom de lamúria e desalento que revelavam. No entanto, justiça seja feita, mal entravam no quartel o cenário era totalmente diferente: o soldado adquiria a noção da responsabilidade e cumpria orgulhosamente o seu dever (…) A demonstrar a categoria excepcional do soldado português, que foi sempre o obreiro genial da nossa história sem par… Fernando Pires de Lima no prefácio

Formato: 17 x 22,5 cm | 88 + VII Páginas | Capa de brochura
Edição do Museu de Etnografia e História / Junta Distrital do Porto. (Imprensa Portuguesa. Porto. S.d.)

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Agustina Bessa-Luís | Pensadora Entre as Coisas Pensadas [Edição Numerada]

Laurea Honoris causas | Pensadora Entre as Coisas Pensadas / Pensatrice fra le cose pensate (Edição bilingue PT / IT)

Tiragem de 1500 exemplares dos quais 500, numerados de 001 a 500.
EXEMPLAR Nº

«Sendo eu escritora, estou pronta a divagar sobre os assuntos que vêm ter comigo. Eles têm mais força do que eu. Ainda que se apresentem como pobres, esperam que eu nos seus andrajos não me engane. E descubra o oiro que trazem às mãos cheias, porque tudo o que é humano é auxiliar da glória. Para apreender a vida real, diz Jung que precisamos de ter em conta o ponto de vista do sentimento, isto é, todos os dados afectivos da alma, e esta, na sua totalidade, nunca poderá ser compreendida nem apreendida apelas pela inteligência. Por isso, não quero como assunto nada de extravagante, mesmo como timbre lírico. Não quero brilhar, nem convencer, coisa que os poetas querem muitas vezes. Quero ser sóbria de palavras, constante de gratidão, verídica de fidelidade para quem confia em mim.» in "Laurea Honoris Causa: Pensadora Entre as Coisas Pensadas"

Texto de Agustina Bessa-Luís e Aniello Angelo Avella.
Desenho de Alberto Luís
Formato: 18,5 x 29,5 cm | 48 Páginas (Edição composta em Garamound e impressa em papel 150 gr. Munken Pure) | Encadernação de Capa dura com gravação a dourado.
1ª Edição | Guimarães Editores & Universitá Degli Studi Di Roma ‘Tor Vergata’, 2008

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José Marmelo e Silva | Desnudez Uivante [1ª edição]

A Madeira, que Marmelo e Silva conheceu efectivamente, na qualidade de alferes, vivia então Portugal uma pretensa neutralidade ao tempo da II Guerra Mundial, escondia debaixo da antonomásia Pérola do Atlântico infernos que se agudizavam sobremaneira quando as pessoas em causa pertenciam ao género feminino. Essa realidade acaba por ser ficcionalmente transposta para o universo de diversas personagens de Desnudez Uivante, sejam elas meninas e adolescentes fechadas num orfanato, o Asilo de Santa Úrsula, pequenas de bairros pobres, expostas a todo o tipo de miséria, criadas de um Eden-Hotel, onde são “pau para toda a colher”, bordadeiras exploradas até à exaustão das forças físicas, prostitutas, seja de rua, seja de luxo, e até mulheres de oficiais.
O espaço que é esse Eden-Hotel pode, pois, ser considerado uma sinédoque de toda a Madeira, tal como ela está ficcionalizada no último romance de Marmelo e Silva, porventura o mais autobiográfico de toda a sua obra, e por isso o mais inquietante nas denúncias aí patentes.

Capa e Direcção Gráfica: Armando Alves
Formato: 12,5 x 20,5 cm | 224 Páginas | Capa de brochura
1ª Edição | Editora Limiar, 1983

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Maria Alberta Menéres | Os Mosquitos de Suburna [1ª Edição]

Queria dizer-te que não sei
que há qualquer coisa
talvez desperdiçada  talvez não
Tu sentiste-a   disseste que era como
qualquer uma oura coisa que
esqueci
A tarde era  talvez já fosse tarde
e a noite não vinha
- como sempre
Queria dizer-te mas não sei se agora
me saberás ouvir


Colecção Pedras Branca
Formato: 14,5 x 21 cm | 36 Páginas | Capa de brochura
1ª Edição, 1967

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José Viale Moutinho | Saudades da Ilha (Madeira) - Antologia poética

Evocações poéticas da Ilha da Madeira - Antologia
Selecção e apresentação de José Viale Moutinho.

Textos de: 
A. J. Vieira de Freitas | António de Carvalhal Esmeraldo e Câmara | António Nobre | António Rebordão Navarro | António Sérgio | Armando da Silva Carvalho | Bulhão Pato | Cabral do Nascimento | Carlos Cristóvão | Carlos de Oliveira | Carlos Nogueira Fino | Delfim Guimarães | Edmundo de Bettencourt | Ernesto Rodrigues | Francisco Álvares da Nóbrega | Francisco de Paula Medina e Vasconcelos | Francisco Duarte Mangas | Gomes Leal | Irene Lucília Andrade | Jaime Cortesão | João Dionísio | João Miguel Fernandes | João Rui de Sousa | Jorge Sousa Braga | Jorge Velhotes | José de Sainz-Trueva | José Agostinho Baptista | José António Gonçalves | José Manuel Mendes | José Tolentino de Mendonça | Júlio Dinis | Luís de Camões | Manuel Gonçalves de Freitas | Manuel Tomás | Pedro Ivo e Vasco Graça Moura

Com uma aguarela de José Encarnação
Formato: 13,5 x 23 cm | 80 Páginas Br
1ª Edição | Edições Asa, 2003

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John O’Connor | Vistas de Cidades - Cityscapes Lisboa Porto Coimbra [edição Limitada]

Aguarelas e desenhos de John O’Connor complementados por textos de autores portugueses seleccionados por Maria do Carmo Paço d’Arcos. 
«Há em cada cidade uma alma única, que vive sobretudo nos seus lugares simbólicos, aqueles que persistem no coração, na memória, no tempo, ganhando aquela eternidade que nos toca, efémeros que somos. Foi nesses lugares que o pintor inglês John O’Connor procurou, naturalmente, a alma de três cidades portuguesas, Lisboa, Porto e Coimbra, encontrando-a em praças, ruas e becos, miradouros e jardins, igrejas e monumentos, cafés e quiosques, e no rio que lhes corre no horizonte. Dos encontros nasceram as aguarelas e desenhos reproduzidos neste livro, quase um diário pintado das emoções que as três cidades lhe despertaram no olhar.» Fátima Vieira – Crítica de arte

Textos de:
Afonso Duarte / Alberto de Oliveira / Almeida Garrett / António Botto / António de Sousa / António Homem de Mello / António Lousada / António Manuel Couto Viana / António Sardinha / Calderon Dinis / Cesário Verde / David Mourão Ferreira / Egito Gonçalves / Euclides Cavaco / Eugénio de Andrade / Eugénio de Castro / Fernando Pessoa / Fialho de Almeida / Gil Vicente / Henrique Rêgo / Jacinto Soares de Albergaria / Jaime Cortesão / João de Lemos / José Gomes Ferreira / Luís de Camões / Luís Veiga Leitão / Manuel Teixeira Gomes / Mário Cesariny de Vasconcelos / Martinho de Brederode / Pedro Tamen / Raúl Brandão / Rose Macaulay / Rui Lage / Ruy Belo / Sophia de Mello Breyner Andresen / Teixeira de Pascoaes / William Beckford / Vasco Graça Moura

Edição Limitada a 500 exemplares
Edição bilingue (Português/Inglês)
Formato: 25 x 31,5 cm / 128 Páginas – ilustrado a cores e impresso em papel Stockwell Special 160 grs. 
Encadernação: Capa dura forrada a tecido com sobrecapa.
1ª Edição | Caixa Geral de Depósitos, 2009

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O Palácio da Relação e Cadeia do Porto | Maria José Moutinho e Margarida Santos Coelho

Valioso contributo para a história da Cidade do Porto, em particular para a história de um dos seus mais importantes e enigmáticos exemplares de Arquitectura civil de origem setecentista.
Este estudo, fruto de colaboração interdisciplinar, nasceu, de forma quase involuntária, da junção de dois projectos autónomos que um dia se cruzaram. Pelo meio havia um edifício magnífico com a história por fazer: O Palácio da Relação e Cadeia do Porto. A sua estrutura foi organizada foi organizada de acordo com um itinerário que o leitor pudesse percorrer, recordando, de caminho, episódios das memórias do velho edifício. Decidiu-se partir dos seus antecedentes históricos, assistir à evolução da área urbana envolvente, e, em seguida, entrar à descoberta do próprio imóvel, conhecer alguns dos seus problemas construtivos, para depois percorrer, com vagares, os espaços interiores, seguindo passo a passo as vicissitudes da sua história. Finalmente, pressentir as vivências que se escondem por detrás de cada espaço, através das recordações de um património perdido e da visão fugaz de alguns homens que, marcados pelo destino, ali deixaram sinal da sua passagem. Para a realização deste projecto foi essencial, como já se referiu, a utilização de um importante conjunto de documentação histórica inédita.

Direcção Gráfica de João Machado.
Formato: 24 x 30,5 cm | 240 Páginas muito Ilustrado com fotografias, desenhos e mapas.
Encadernação: Capa dura forrada a tecido com a sobrecapa e caixa de proteção.
1ª Edição | Edições Asa, 1993

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Jorge Pinheiro | As Idades do Homem

“À organização deste volume presidiu a intenção de reproduzir um conjunto de textos, datados de 1968 a 2009, escritos em catálogos de exposições individuais de Jorge Pinheiro, por se tratar de materiais de circulação restrita; em jornais e revistas, publicações que pela sua natureza, desapareceram rapidamente do nosso horizonte; e em volumes monográficos, estes com menor presença na antologia que resultou da opção referida. Recuperaram-se, deste modo, textos essenciais para o entendimento do trabalho do artista e autores que acompanharam o seu trajecto ou que sobre ele se pronunciaram em momentos particulares. Alguns títulos foram atribuídos por nós com intenção de assinalar e destacar a sua disposição no presente livro que adquire, assim, um cunho didáctico. Em dois casos adoptou-se a frase inicial do texto, à maneira do que sucede nos poemas que os poetas não intitulam…” (Nota prévia)

Textos: Bernardo Pinto de Almeida | Carlos Vidal | Eduardo Paz Barroso | Fernando Pernes | João Miguel Fernandes Jorge | João Pinharanda | José-Augusto França | José Luís Porfírio | Laura Castro | Maria Augusta Babo | Rui Mário Gonçalves e Vasco Graça Moura

Coordenação de José da Cruz Santos
Prefácio de Vasco Graça Moura e Laura Castro
Design de Rui Mendonça
Formato: 28,5 x 31,5 cm | 156 Páginas
Encadernação: Capa dura com sobrecapa + Caixa de proteção
1ª Edição | Modo de Ler, Porto, 2012

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António Damásio | O Livro da Consciência – A Construção do Cérebro Consciente

Como é que o cérebro constrói a mente? E como é que o cérebro torna essa mente consciente? Qual a estrutura necessária ao cérebro humano e qual a forma como tem de funcionar para que surjam mentes conscientes?

Há mais de trinta anos que o neurocientista António Damásio estuda a mente e o cérebro humanos e é autor de vasta obra publicada em livros e artigos científicos. No entanto, formulou o presente livro como um recomeço, quando a reflexão sobre descobertas importantes da investigação, recentes e antigas, alterou profundamente o seu ponto de vista em duas questões particulares: a origem e a natureza dos sentimentos, e os mecanismos por detrás do eu. 
O Livro da Consciência constitui assim uma tentativa de debater as noções actuais nestes domínios. Uma obra magistral que nos deixa entrever aquilo que ainda não sabemos sobre o cérebro e a consciência, mas gostaríamos muito de saber, e que estabelece uma ponte entre a biologia e a cultura.

Formato: 15 x 23 cm | 437 Páginas | Capa de brochura
1ª Edição | Temas E Debates / Círculo de Leitores, 2010

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Carlos Bento da Maia | Manual de Cozinha e de Copa

A arte culinária constitui um dos conhecimentos mais necessários…
Este manual tem por fim indicar alguns princípios gerais que é necessário conhecer, seguindo-os de um certo número de receitas por nós levadas à prática e que pela sua clareza possam ser postas em execução pelas pessoas pouco iniciadas na arte culinária.

Formato: 19 x12 cm | 144 Páginas | capa de brochura
3ª Edição actualizada | Guimarães & Cª Editores, 1975

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Mário Soares – O PRESIDENTE | Maria João Avillez

Entrevistas conduzidas por Maria João Avillez a Mário Soares sobre a avaliação que faz do seu próprio desempenho como Presidente da República, ao longo de uma década particularmente marcante para a vida política e social portuguesa. «Como Presidente da República, ficou dois mandatos. É desses dois mandatos que aqui, neste volume, se dá conta: da responsabilidade com que viveu a sua magistratura e do cuidado que pôs nela; da apetência para o Mundo e as coisas da cultura que nunca separou da prática da política; das redescobertas do País e dos Portugueses, olhados, agora, um e outro, de um plano que em nada se confundia já com o peso e o fardo que envolveram sempre o então Primeiro-Ministro; da curiosidade e do afã com que seguiu a peripécias internas e a sucessão das lideranças no PS , a vida parlamentar, a vida partidária». Do prefácio

Formato: 16 x 24 cm / 448 Páginas Br
1ª Edição | Público, Maria João Avillez e Mário Soares, 1997

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Mário Soares – DEMOCRACIA | Maria João Avillez

Entrevistas conduzidas por Maria João Avillez a Mário Soares sobre o período vivenciado entre 1976 e 1986 (trajecto seguido por Mário Soares até chegar à Presidência da Republica Portuguesa).
«Eanes fora eleito Presidente da República, e Mário Soares era já Primeiro-ministro. Depois, líder da oposição, depois, outra vez, chefe do governo. Nos intervalos, cumpria missões para a Internacional Socialista da qual era Vice-Presidente desde 1976 e esgrimia: contra Eanes e os comunistas, Sá Carneiro, primeiro, a AD, depois.
Foram 10 anos totalmente ocupados pela luta política e guiado por aquele fio de intuição que sempre lhe ditou por onde era o caminho». Do prefácio

Formato: 16 x 24 cm / 356 Páginas Br
1ª Edição | Público, Maria João Avillez e Mário Soares, 1996

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Aureliano Lima | O Homem Cinzento ou a Alquimia dos Números - narrativa

O texto em questão vive sobretudo dum diálogo entre o eu do narrador e o outro, apresentado sucessivamente como o «amigo», «um sujeito que se cola a mim como uma ventosa», «uma criatura cinzenta, baça, incomodativa», «um muro impenetrável» e finalmente, como se regressássemos à primeira caracterização com um novo entendimento, «o meu verdadeiro Amigo». O outro, ao contrário do que acontece com o tu que é sempre intermediário que permite vencer o nosso isolamento em relação á própria realidade, tenda a transformar-se apenas no substituto do eu. Desenha-se assim, uma metamorfose dum ser cujos limites, voltados para uma realidade hostil e que ele hostiliza pela própria possibilidade de a destruir ou alterar, tornam-se demasiado esbatidos para que possam traçar-lhe o perfil essencial: «Você não tem a face do seu espelho…». Da introdução

Introdução por Fernando Guimarães
Formato: 15 x 20,5 cm / 30 Páginas Br
1ª Edição do Autor, 1975

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Miguel Torga | Aqui, neste lugar e nesta hora – Actas 1º Congresso Internacional

Actas do primeiro congresso internacional sobre Miguel Torga / Apoio da Fundação Calouste Gulbenkian

“…Quando se recebe duma mulher inteligente, culta e sensível uma prova de dedicação como a de organizar e levar a cabo um Colóquio para melhor compreensão do que somos e fizemos no mundo, tem-se obrigação de estar são e escorreito para lho agradecer devidamente. E é a muito custo que rabisco estas linhas, que terão que ir assim, tortas e garanhas. Anima-me, contudo, a esperança de que, mesmo tartamudas, lhe darão fiel testemunho do que me vai na mente e no coração.” Carta de Miguel Torga à Drª Maria da Glória Padrão

Textos de: Albano Martins, Antônio Houaiss, Eduardo Lourenço, Eugénio Lisboa, Gonzalo Torrente Ballester, Helena Carvalhão Buescu, Jorge Listopad, José António Gomes, Luciana Stegagno Picchio, Maria da Glória Padrão, Óscar Lopes, Salvato Trigo, Teresa Rita Lopes, entre muitos outros

Desenho de capa: José Rodrigues
Formato: 16 x 23 cm / 520 Páginas
Encadernação: capa mole
1ª Edição | Edições Universidade Fernando Pessoa, 1994

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António Barreto | Um Retrato do Douro

Com muito trabalho e uma longa experiência, os homens fizeram, numa região singular, um vinho excepcional. Lutas e negócios, leis e ciências, prosperidade e sofrimento contribuíram para fazer o vinho do Porto, que acabou por moldar o Douro e os seus homens. É um pouco da sua história breve que é contada neste «retrato», para o qual o texto conta tanto como o conjunto de imagens selecionadas e relativas a quase dois séculos de vida, de vinhos e de trabalhos.

Orientação gráfica: João Segurado.
Formato: 22 x 29,5 cm / 66 Páginas muito ilustrado
Encadernação: Capa dura forrada a tecido c/ sobrecapa
1ª Edição | Vista Alegre, 1984

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José Pedro Castanheira | MACAU os últimos cem dias do Império

Trata-se de uma crónica, escrita dia-a-dia, sobre os últimos cem dias do império português.
É uma crónica feita de cem crónicas, que tiveram como pretextos inspiradores episódios, efemérides, notícias, memórias, impressões, encontros, leituras, sentimentos. Sobre Macau, a propósito de, ditadas por. Crónicas sobre a administração portuguesa e o dia-a-dia da comunidade chinesa. Sobre a minoria portuguesa, a imensa maioria chinesa e o deveras singular grupo macaense (que, só por facilidade de exposição, optei por distinguir e isolar das vertentes que estão na sua origem). Crónicas também sobre as diversas formas de poder e contra-poder, do seu exercício e dos seus detentores. Sobre a política, a economia, a cultura, a religião, o quotidiano, os usos e costumes. Onde se fala de Lisboa e de Pequim, de Cantão e de Zhuhai, de Hong Kong e Taiwan sem nunca esquecer Timor-Leste, um drama e uma esperança presentes quase diariamente. Crónicas ainda sobre a história e as tradições, os enigmas e mistérios orientais. Sobre o encontro de civilizações – choque? Diálogo? Interpenetração? Coexistência?
Este projecto contou com o apoio dos Livros do Oriente e das Publicações Dom Quixote.

Formato: 21,5 x 21,5 cm / 348 Páginas
Encadernação: Capa dura com sobrecapa
1ª Edição | Publicações Dom Quixote / Livros do Oriente, 2000

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Natércia Freire | Liberdade Solar [Poesia]

Com este livro, Natércia Freire atinge o ponto mais alto da sua extraordinária carreira poética.
É um livro estranho e misterioso. Estranho pela concepção, e misterioso pelo halo oculto e transcendente que envolve cada um dos seus poemas. Em cada verso se pressente qualquer coisa para além dele. E para os entender bem, é necessário abstrairmo-nos da lógica formal e silogística e apreendermos os vários sentidos de cada palavra.
A Poesia é uma tentativa de expressão do inexprimível – tentativa conseguida neste livro quase até ao extremo limite. É também uma forma de comunicação que, embora oculta e secreta, é entre os homens a mais autêntica e profunda.
Natércia Freire dá-se por inteiro nos seus versos. Por essa razão, ao lado humano permanente, cheio de todas as revoltas e angústias, se acrescenta o desejo de conquistar a «Liberdade transcendente» a única possível para o verdadeiro Poeta.

Formato: 14 x 19 cm / 86 Páginas Br
1ª Edição | Sociedade de Expansão Cultural, s.d [1978]

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Conversas com Sarah Affonso | Maria José Almada Negreiros

“ O livro de Maria José Almada Negreiros traz os materiais necessários ao conhecimento dum homem e duma época e, consequentemente, ao levantamento do palco e dos personagens subjacentes ao grande espectáculo da sua obra.
Este livro é o reverso dos livros que se escrevem sobre Almada: livro de “pequena história” e, por isso, popular e sábio, porque os acontecimentos saltam da vida com a comunicabilidade com que acontecem e, logo a seguir, exigem da imaginação do leitor a recriação do movimento donde nasceu a obra do grande artista” António Alçada Baptista

Formato: 15,5 x 23,5 cm / 131 Páginas / Ilustrado com fotografias a p&b Br
3ª Edição | 1ª nas Publicações Dom Quixote, 1993

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Herberto Hélder | Photomaton & Vox [1ª Edição]

"Photomaton & Vox, contém textos cuja classificação genológica é difícil, na medida em que inclui «ramificações autobiográficas» e «notas pessoais», «artes poéticas» e metatextos em que se reflecte sobre a representação: pintura, escultura e cinema. Se, por um lado, a sua poesia é aqui concebida como um «corpo orgânico [...], um cosmos explícito, "objectual"», por outro, «a superação do caos exprime-se pelo encontro de uma linguagem» que por estes ensaios se procura."  In Dicionário Cronológico de Autores Portugueses

Capa de Manuel Rosa
Formato: 16 x 18,5 cm | 187 Páginas Br
1ª Edição | Assírio & Alvim, 1979

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Arnaldo Gama | só as Mulheres sabem amar (verdades e ficções – 1ºvol.)

Edição Popular de 1936
Obra de um portuense que passava as férias em S. Miguel das Aves.
Reunidas no volume “Só as Mulheres Sabem Amar” (Verdades e Ficções), Arnaldo Gama publicou nesse ano uma série de novelas de cariz romântico. Entre essas novelas, destaca-se “Um Defeito de Organização”, não só porque a acção se passa em São Miguel das Aves e nas terras vizinhas, mas sobretudo porque permanece como um testemunho dos usos e costumes e também a linguagem das gentes do Minho (região à qual S. Miguel das Aves pertencia).

" O Minho tem uma fraseologia e uma pronúncia particular. Não é só nos bb e nos vv que erra a pronúncia; erra-a nos rr e nos ll ainda mais escandalosamente,e, sobretudo, erra-a no modo arbitrário como cada um pronuncia as palavras, ainda mesmo aquelas que são exclusivas da província". (...)Para provar o que digo, vou pois fazer falar os minhotos com a pronúncia que se pode chamar o tipo geral da província.
 - E o criado?
 - Lá 'stá de catrambias na barra. Honte caijo morria de uma topada à porta do quinteiro: a lûa 'stava bem crara mas aquilo é um 'stavareda, binha muito fistor p'la porta dentro, tropeçou num fueiro que 'stava no chom, e esmurrou as ventans e os queixos na padieira da porta, e esfarrapou as caurças. Ficou com a cabeça vastante relaxada da cahida, e assim pediu-me que biesse 'stifazer a ovrigação.
- E que horas são?
-Aicho que onze; o sol já vai aurto ha munto.

O autor, em nota de rodapé (pag. 35, 36 e 37) esclarece o leitor sobre as palavras barra e 'stavareda. Esta última ainda se usa por cá. Transcrevo a nota sobre a barra ( que, quando criança, ainda vimos tal e qual... " Grande taboleiro, sobrado, ou como quiserem chamar, a modo de sótão, cheio de palha, e por cima dos currais do gado, por cuja porta se entra para ele, e onde dormem os criados e os filhos varões dos lavradores do Minho, enquanto são solteiros."

Formato: 13,5 x 19 cm / 137 Páginas Br
1ª Edição | A. Figueirinhas, 1936

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Homenagem a Alfredo Pimenta | Manuel da Costa Figueira

Em 3 de Dezembro de 1949, na passagem do 67º aniversário natalício de Alfredo Pimenta, quiseram esses admiradores e amigos, companheiros e discípulos do ilustre mestre, prestar-lhe significativo testemunho de apreço, assinalando como convinha uma data jubilosa da história da Cultura portuguesa.
Este Volume contém uma reprodução do retrato de Alfredo Pimenta de autoria do pintor Rui Preto Pacheco e textos de homenagem de Amândio César, António José de Brito, Caetano Beirão, Carlos Cunha, Eduardo Frias, Fernando Campos, João Ameal, Manuel da Costa Figueira e um catálogo completo das obras de Alfredo Pimenta, organizado por Manuel da Costa Figueira que também dirigiu a presente edição.

- Prefação
- Homenagem a Mestre Alfredo Pimenta, por Amândio César.
- O Historiador, por Caetano Beirão.
- O Doutrinador político, por João Ameal.
- O Pensador (carta a Manuel da Costa Figueira), por Fernando Campos.
- O Lutador Anti-Comunista, por Carlos Cunha.
- Na defesa da portugalidade, por António José de Brito.
- A propósito de uma homenagem, por Eduardo Frias
- A Juventude Portuguesa e Alfredo Pimenta, por Manuel da Costa Figueira
- Carta de Alfredo Pimenta ao «Correio do Minho»
- Catálogo das obras de Alfredo Pimenta organizado e anotado por Manuel da Costa Figueira.

Reprodução do retrato de autoria do pintor Rui Preto Pacheco
Formato: 22 x 27 cm / 72 Páginas Br
1ª Edição | Manuel da Costa Figueira, 1950

INDISPONÍVEL

Sons de Lisboa - Uma biografia de Valentim de Carvalho | José Sarmento de Matos

Rui Valentim de Carvalho, pioneiro da indústria discográfica em Portugal. Editor histórico de Amália Rodrigues e de grande parte da produção musical portuguesa. Entre os portugueses destaca-se Amália Rodrigues mas também artistas como António Variações, Carlos Paredes, Hermínia Silva, Lucília do Carmo, Max, Celeste Rodrigues, Maria Teresa de Noronha, Camané, Rui Veloso, Jorge de Palma, entre tantos outros.
O prestígio dos estúdios criados por Rui Valentim de Carvalho, atraíram, também a Portugal nomes internacionais como António Machin, Juan Manuel Serrat, Júlio Iglésias, Cliff Richard, os Shadows, Vinícios de Moraes e os Rolling Stones.

«O incêndio que no dia 25 de Agosto de 1988 reduziu a cinzas grande parte do Chiado, introduziu uma nova dimensão neste livro…
A Fundação Gulbenkian possuía algumas fotos desses originais, gentilmente cedidos pelo Centro de Arte Moderna e o seu Centro de Documentação. A Sociedade Portuguesa de Autores pôs à disposição o seu arquivo, onde se puderam colmatar lacunas do precioso espólio…
Assim foi possível reunir a recolha gráfica que ilustra este livro, cujo interesse ultrapassa evidentemente o mero caracter documental ou ilustrativo, cabendo aqui um agradecimento especial a todos que o tornaram possível.
Um agradecimento a todos os que, pelos seus depoimentos ou de outras formas, tornaram possível este livro. Cito também para David-Mourão Ferreira e João Belchior Viegas, a Srª D. Maria Amélia Lopes Ribeiro, Fernando Caetano da Silva, Maria da Graça Barbosa de Carvalho, Rui Valentim de Carvalho, David Ferreira e Maria Nobre Franco». José Sarmento de Matos (na nota introdutória)

Formato: 21 x 29,5 cm / 128 Páginas Muito Ilustrado
Encadernação: Capa dura com sobrecapa
1ª Edição | Publicações Dom Quixote, 1989

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Coretos em Lisboa 1790-1990 | Eunice Relvas e Pedro Bebiano Braga

Este estudo inédito sobre os coretos em Lisboa, baseado numa investigação histórica-artística exaustiva, trará ao leitor não só a história dos coretos existentes, mas a surpresa da descoberta de outros coretos – volantes, projectados e demolidos.
Este livro é um contributo para a preservação da memória / história da cidade, onde o coreto foi/é património importante, muitas vezes ignorado – que é necessário conservar. Arquitectura de um espaço, muitas vezes efémera, à qual importa devolver o seu valor qualitativo, onde a leitura do interior/exterior é quase ilegível. A sua forma revelando gostos, tornam-no intrinsecamente decorativo do jardim e da festa.
A história da sua localização prende-se à do urbanismo e ajardinamento. É também a dos homens desta cidade, dos seus hábitos, das suas aspirações, dos seus regozijos e dos sons que se perderam no tempo…

Prefácio de José-Augusto França 
Formato: 24 x 30 cm / 175 Páginas / Muito Ilustrado
Encadernação: capa dura com sobrecapa
1ª Edição / Editorial Fragmentos, 1991

Exemplar em Excelente Estado. Interior limpo, sem assinaturas.
25,00€ OFERTA PORTES

Elegia de Luís de Camões comentada por Manuel de Faria y Sousa - Vergel de Amor

Edição fac-similada acompanhada da actualização dos textos e de alguns elementos de informação.

- A Mitologia das Plantas
- Vergel de amor de Luís de Camões comentada por Manuel de Faria y Sousa
- Algumas Espécies da Flora Camoniana
- Sistema Planetário Ptolemaico
- Três Sonetos de Camões Consagrados à sua Amada Dinamene natural da China.

Direcção Gráfica: Joaquim Baltazar (pintor-arquitecto)
Formato: 21 x 28,5 cm / 43 Páginas Br
Co-Edição da Associação para a reconstrução e Instalação da Casa-Memória de Camões em Constância e do Instituto Cultural de Macau, 1988

Exemplar em Excelente Estado, sem assinaturas.
INDISPONÍVEL

Nuno Luís Madureira | Lisboa Luxo e Distinção 1750 / 1830

Livro sobre os mecanismos de poder e as estratégias de distinção na sociedade Lisboeta dos finais do Antigo Regime. Poder e distinção imersos no silêncio quotidiano, projectando-se exteriormente em fenómenos como o consumo, a hierarquia das aparências e as dinâmicas da cultura material. Mas é também um livro de imagens. E nesta perspectiva, o texto tem a função de guião escrito, cujo propósito é dar a ver uma selecção de documentos iconográficos, belos e muito pouco conhecidos.
História da vida quotidiana, história estrutural das coisas superficiais: os gestos, os lazeres, o bem-estar, o vestuário e o tempo morto do dia-a-dia. Partindo dos inventários pós-morte, da literatura de cordel e dos relatos da sociedade portuguesa nos finais do Antigo Regime.

Formato: 27,5 x 22 cm / 115 Páginas
Encadernação: Capa dura com sobrecapa.
1ª Edição | Fragmentos, 1990

INDISPONÍVEL

Maria Lourdes Modesto | Cozinha Tradicional Portuguesa

Desde há vinte anos que me dedico a um lento mas emocionante levantamento do património culinário Português. Lento, porque se nos deparam segredos a desvendar, relutâncias a vencer, variantes a ensaiar; tempo, misturas e doseamentos a experimentar. Mas levantamento emocionante, porque se revelam sabedorias seculares, usos, costumes e, sobretudo, imaginação que, as mais das vezes, nos fazem sentir o pulsar de uma vida, de uma família, de uma região, de um país.
Para esta recolha, para a construção, passo a passo, deste roteiro gastronómico, recebi o contributo de cada região, de numerosas famílias, foram milhares de receitas, enviadas de todos os recantos... Selecionei oito centenas que compõem este volume. De cada região, incluíram-se os pratos mais característicos, confeccionados e apresentados como é de uso e costume na terra portuguesa que os concebeu. E cada um acompanhado de uma nota «biográfica», localizando-lhe a origem e traçando-lhe a evolução.

Fotografias de Augusto Cabrita e Homem Cardoso
Textos introdutórios das regiões: António Manuel Couto Viana
Formato: 23 x 30 cm / 336 Páginas ilustradas
Encadernação: Capa dura
2ª Edição / Editorial Verbo, 1982

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Mestres da Pintura | Cordeiros 2000

Bibliografia:
Abel Salazar / Acácio Lino / Alfredo Cristiano Keil / Almeida e Silva / Álvaro Lapa / Alves Cardoso / Ana Maria / António Carneiro / António José da Costa / António Macedo / António Sampaio / Armando Basto / Arpad Szenes / Carlos Amaral / Cisela Bjork / Dordio Gomes / Emmérico Jacinto Nunes / Francisco Simões / Guilherme Augusto Santa-Rita / Henrique Medina / João Augusto Ribeiro / João Reis /João Vieira / José Malhôa / José Júlio de Souza Pinto / José Veloso Salgado / Júlio Pomar / Júlio Resende / Luís Demeé / Manuel Cargaleiro / Manuel Casimiro / Mário Bismarck / Nadir Afonso / Sá Nogueira / Rogério Ribeiro.

Fotografia: José Luís Braga
Tiragem: 500 exemplares
Formato: 22 x 29 cm / 190 Páginas:
Encadernação. Capa dura forrada a tecido com sobrecapa.
1ª Edição / Galeria Cordeiros, 2000

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Álvaro Velho | Roteiro da Primeira Viagem de Vasco da Gama à Índia

Leitura crítica, notas e Estudo Introdutório por José Marques (Professor Catedrático da Faculdade de Letras do Porto)

O manuscrito do "Roteiro da primeira viagem de Vasco da Gama à Índia, 1497-1499" é a única cópia conhecida de um relato que acredita-se ter sido escrito a bordo durante a primeira viagem marítima de Vasco da Gama à Índia. O texto original, que foi perdido, é atribuído a Álvaro Velho, que acompanhou Vasco da Gama à Índia em 1497-1499, mas que não voltou para Portugal com a expedição.
O manuscrito é anónimo e sem data, porém a análise paleográfica atribui a sua datação à primeira metade do século XVI. O documento descreve a viagem para a Índia e o contato com diferentes povos nas costas da África e da Índia. Fala sobre doenças, plantas e animais, reféns, títulos e profissões, armas de guerra, comida, pedras preciosas, desafios de navegação e vários outros tópicos.

«No contexto dos Descobrimentos Portugueses, a chegada da pequena armada, comandada por Vasco da Gama, à India, em 1498, e o seu regresso, no ano seguinte, se para os portugueses representaram a conclusão e o pleno êxito do projecto de expansão ultramarina, iniciado havia décadas, para a sociedade e cristandade ocidentais bem se podem equiparar à abertura de uma verdadeira porta para um novo espaço de ponto de encontro e diálogo com povos de raças e culturas muito diferentes, cujas repercussões, aliás, bem conhecidas, não é necessário nem viável sintetizar aqui…
A concretização deste projecto editorial integra-se, perfeitamente, nas comemorações do V Centenário da chegada dos portugueses à India…». do estudo introdutório

Tiragem: 1000 exemplares
Formato: 25 x 35,5 cm / 243 Páginas
Encadernação: Capa dura com sobrecapa
1ª Edição da Faculdade de Letras, 1999

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António Capucho, retrato do homem através da colecção

Cerâmica Portuguesa do século XVI ao século XX

ÍNDICE:
- António Capucho algumas memórias do colecionador
- A Colecção (im)perfeita
- A Escultura em terracota na colecção António Capucho
- Os tempos da colecção:
Século XVI. Alguma azulejaria arcaica,
Século XVII. O padrão e a figuração em faiança e azulejo.
Século XVIII. A produção do Brioso.
Século XVIII. Azulejaria: da grande produção ao Neoclássico.
Século XVIII. A Real Fábrica de Louça, ao Rato.
Século XVIII e XIX. Outras produções de faianças no País.
Século XIX. As fábricas.
Século XIX. Os Ratinhos.
- Ciclos de modernidade na colecção António Capucho-
- O gosto popular, o Naturalismo e a Arte Nova: a cerâmica das Caldas da Rainha.
- Século XX. A modernidade do gosto conservador.
- Século XX. O ciclo moderno do Pós-guerra.
- Bibliografia.

Textos: Luísa Arruda, Paulo Henriques, Alexandre Nobre Pais e João Pedro Monteiro.
Formato: 29 x 25 cm / 263 Páginas
Encadernação: Cartonada do editor em tela azul, com sobrecapa.
1ª Edição | Livraria Civilização Editora / Museu Nacional do Azulejo, 2004

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O Morgadio em Portugal Séc. XIV – XV / Maria de Lurdes Rosa

Modelos e práticas de comportamento linhagístico.
Maria de Lurdes Rosa «fez o levantamento de centenas de instituições vinculares, assimilou rapidamente a literatura jurídica especializada, estudou toda a bibliografia francesa, inglesa e espanhola necessária para fundamentar uma interpretação alargada e moderna do morgadio no quadro da História das Mentalidades e da História do Parentesco, soube detectar e valorizar dados documentais pertinentes na enorme quantidade de fontes que observou, e redigiu uma síntese muito coerente de toda a instituição, fornecendo, ao mesmo tempo, uma interpretação verdadeiramente compreensiva e original da sua função histórica no contexto da sociedade medieval». José Mattoso

Prefácio de José Mattoso
Formato: 14 x 20,5 cm / 310 Páginas Br
1ª Edição / Editorial Estampa, 1995

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