O Porto de Carreiros serviu para desembarque de pessoas,
mercadorias e correio, quando a barra do rio Douro não dava entrada por efeito de
correntes de vazante ou de cheias.
«De facto, a história do Molhe de Carreiros, que o
presente trabalho relata, polariza e exprime os movimentos das gentes e da
navegação naquele sector litorâneo, nomeadamente a deslocação da parte das
populações banhistas das praias da zona da Senhora da Luz, das Pastoras, do
Caneiro, dos Ingleses, da Luz, únicas frequentadas ainda nos finais do século
passado, para o Norte, até ao areal da actual Praia do Molhe.
Em tempos mais
recuados, nas mencionadas praias da Foz São-Joaneira – a Foz velha (onde, na
data certa, tinha lugar o banho santo da festa de S. Bartolomeu),
concentravam-se as gentes balneares da área e veraneantes do Porto, que vinham
no carroção grande puxado por bois, em «char-à-bancs» ou, em certos casos, de
barco, rio abaixo, desde a Ribeira ou Massarelos até à barra e regressando; e
os minúsculos areais que se seguiam dali para norte entre a penedia, a sul do
Porto de Carreiros, eram ainda totalmente desérticos (a não ser possivelmente o
da própria enseada onde tomariam banho familiares dos barqueiros ou gente
marítima que ali habitariam, sem esquecer precursores mais interessados na
solidão relativa)». Do prefácio
Prefácio de Ernesto Veiga de Oliveira
Formato: 17,5 x 22 cm / 99 Páginas Br
1ª Edição | O Progresso da Foz - Porto, Nevogilde 1989
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