Fugaz busquejo da
gastronomia que vai por esse Portugal fora, nomes contemplados nem que seja
pela simples homenagem ao empenho que os anima de escapulirem, garfo e faca em
punho, da hoje dominadora arte de comer.
«O Minho era o rei. A
lampreia, a truta, o salmão, o sarrabulho, os rojões, a cabidela, o
caldo-verde, o bacalhau, o arroz-doce, as tortas, não tinham contestação
possível na cimeira do quando da classificação nacional. E tinham as suas
universidades: a Josefa Carqueja, a Margarida da Praça (Viana Castelo), o
Inácio (Braga), a bagoeira (Barcelos), a Encanada (Ponte de Lima), o Tanoeiro
(VN Famalicão), a Clara Penha (Ponte de Lima), o Vaticano (Monção), entre
outros de nomeada indiscutível há duas dezenas de anos, perderam a verdade que
tinham, enfraqueceram ou, pior ainda, desapareceram.»
Texto e ilustrações de
Francisco Hipólito Raposo
Formato: 11 x 19 cm / 40
Páginas Br
1ª Edição Editorial Verbo,
s.d. (anos 80)
INDISPONÍVEL
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